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INFRAESTRUTURA EM DESTAQUE - 27/03/2025

Destaques do Dia

27/03/2025

João Pedro Boskovic Cortez joao.cortez@vallya.com

Alan da Mota Penteado Rafaini alan.rafaini@vallya.com


Prefeitura de São Paulo tem novos prazos para licitação e operação do VLT do centro: A Prefeitura Municipal de São Paulo (SP) tem um projeto destinado à construção de um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na região central da capital. Os recursos para a obra serão viabilizados por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP), que abrangerá tanto a implantação quanto a operação do sistema. O projeto foi estruturado pela SP Urbanismo e prevê um investimento total de R$ 4 bilhões, sendo que R$ 1,3 bilhão poderá ser financiado pelo governo federal por meio do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). O objetivo do sistema sobre trilhos é modernizar a mobilidade urbana e reduzir o número de veículos particulares no centro da cidade. O VLT terá duas linhas conectando o centro histórico à região da Rua José Paulino. A Linha Azul, um dos eixos do projeto, terá um trajeto circular com 26 estações – 13 operando no sentido horário e 13 no sentido anti-horário. A expectativa é que o novo meio transporte retire cerca de 11 mil carros por dia das ruas da região, incentivando o uso do transporte público. Segundo informações iniciais, a licitação do projeto está prevista para ocorrer no primeiro trimestre de 2026. Enquanto o início da operação do modal está marcado para o início de 2029. O processo licitatório e os detalhes da concessão devem ser definidos ao longo dos próximos meses, com mais informações sendo divulgadas conforme o avanço do projeto. (Via Trolebus)


Concessão do Sistema de Travessias avança na Alesp: Nesta terça-feira (25), o Governo do Estado de São Paulo avançou com o projeto de concessão do Sistema de Travessias Hídricas de Barcas, composto por balsas e embarcações para transporte de passageiros e veículos. Durante a reunião realizada na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), a proposta recebeu o aval das comissões de Constituição, Justiça e Redação (CCJR); Transportes e Comunicações (CTC); e Finanças, Orçamento e Planejamento (CFOP). Agora, o texto está pronto para votação em Plenário, os próximos passos envolvem a definição do edital e do cronograma de concessão. O projeto deverá ser realizado via Parceria Público-Privada (PPP), buscará a modernização e ampliação do sistema de transporte. O investimento estimado é de R$ 1,05 bilhão ao longo do contrato, que terá vigência de 30 anos, a aquisição de 48 novas embarcações elétricas faz parte deste montante. Entre as rotas de maior demanda estão Santos-Vicente de Carvalho, Santos-Guarujá e São Sebastião-Ilhabela, além de travessias essenciais para comunidades isoladas, como Cananéia-Ariri e Porto Natividade da Serra. O plano também abrange serviços na Região Metropolitana de São Paulo e no reservatório de Paraibuna. O modelo de concessão prevê a manutenção da política tarifária atual, sem reajustes previstos e garantindo as gratuidades existentes. O Estado subsidiará cerca de 80% da remuneração da concessionária, enquanto os 20% restantes serão cobertos pela arrecadação com tarifas. (ABC do ABC)


Outras notícias


  • Na semana passada (21), os portos de São Francisco do Sul e Itapoá, no litoral norte de Santa Catarina, lançaram o edital de licitação para a dragagem do canal de acesso à baía de Babitonga. A obra está estimada em R$ 324 milhões, a sessão pública para a disputa de preços ocorrerá no dia 03 de junho, e as obras deverão ser concluídas até 2026. O projeto será financiado por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP), na qual o Porto Itapoá, terminal privado focado na movimentação de contêineres, arcará com até R$ 300 milhões do investimento, enquanto o Porto de São Francisco do Sul, ligado ao governo estadual, contribuirá com R$ 24 milhões. O ressarcimento ocorrerá de forma parcelada até dezembro de 2037, com base no aumento das tarifas portuárias geradas pelo acréscimo no volume de cargas e na quantidade de navios atendidos. A dragagem aumentará a profundidade do canal externo de 14 para 16 metros, permitindo a atracação de embarcações de até 366 metros de comprimento e capacidade para 16 mil TEUs (contêineres de 20 pés), neste momento, o canal comporta navios de até 336 metros e 10 mil TEUs. Após as obras, o complexo portuário de Babitonga será o primeiro do Brasil capaz de receber navios desse porte completamente carregados. (Folha de São Paulo)


  • A Prefeitura Municipal de Corupá (SC) firmou uma parceria com a InvestSC (SCPar) para viabilizar a concessão da Rota das Cachoeiras, visando sua reabertura e revitalização. O acordo de cooperação técnica, assinado em 24 de março, uma Parceria Público-Privada (PPP) deverá ser conduzida para a gestão da atração turística da região. A Prefeitura garantiu que divulgará amplamente todas as etapas do processo para garantir a participação da população. A secretária de Turismo, Esporte, Cultura e Lazer, Glauce Araújo, enfatizou que a concessão proporcionará uma gestão eficiente da Rota das Cachoeiras, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e impulsionando a economia local. A Rota das Cachoeiras está fechada desde o ciclone bomba de 2020, agora precisa por investimentos infraestruturais, além de ser formalmente atribuída ao município. (JVD)


  • O projeto da Cedro Participações tem um projeto destinado à construção de um ramal ferroviário privado em Minas Gerais, que avançará para a fase de desapropriações, após a empresa receber autorização para a declaração de utilidade pública dos imóveis necessários. O ramal deverá conectar as cidades de Mateus Leme e Mário Campos, por meio de uma “shortline” integrada à malha da MRS Logística. Estima-se que o projeto demande um investimento de aproximadamente R$ 1,5 bilhão. A empresa obteve autorização para o projeto em outubro de 2024 e firmou o contrato de adesão em novembro do mesmo ano. O licenciamento ambiental já está em andamento, com previsão de protocolo em setembro de 2025. Agora, a Cedro realiza estudos de topografia e sondagem para o projeto básico. O cronograma prevê o início das obras em 2028, com duração estimada de 2,5 anos e início da operação em 2030. Nesse momento, as “shortlines” são vistas como alternativas mais viáveis devido ao seu porte reduzido e menor complexidade operacional. (Valor Econômico)

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